Já lá vão 15 anos...


Parece que foi ontem, mas já se passaram 15 anos do fim-de-semana fatídico para a F1 de 30 de Abril - 1 de Maio de 1994.

O Tintin Sobre Rodas não poderia deixar de passar esta triste data sem prestar uma homenagem a Roland Ratzemberger e Ayrton Senna da Silva falecidos nesse GP Fórmula 1 de S. Marino em Imola com um tributo às suas memórias.

Hoje, 30 de Abril evocamos Roland Ratzemberger

Antes de correr pela Simtek - uma das equipas de Fórmula 1 em 1994 - o piloto austríaco havia participado de diversas categorias do automobilismo internacional, sobretudo no Japão e na Inglaterra. Sua chance de correr na temporada de 94 previa um contrato de cinco corridas para que ele mostrasse um bom desempenho.

No início da temporada, ele dizia que não iria expor o carro a acidentes, já que a equipa encontrava-se em sérias restrições orçamentarias. No GP do Brasil, não se conseguiu classificar; em Aida, no Japão, largou em 22º e chegou em 11º. Nos treinos livres para o GP de San Marino, Ratzenberger fazia uma tentativa de classificação quando, ao final da curva Tamburello, a asa dianteira do Simtek soltou-se e o piloto, sem controlo do carro, chocou- violentamente contra o muro na curva Villeneuve, a cerca de 308 Km/h.

Ratzenberger teve fracturas múltiplas no crânio e no pescoço. Logo após o acidente, uma tentativa de reanimação cardíaca foi feita na própria pista. Mas o pior não pôde ser evitado: sua morte foi anunciada oito minutos após o piloto ter dado entrada no Hospital Maggiore de Bologna. Após o acidente, a Simtek anunciou que não iria se retirar da corrida, alegando que Roland gostaria que David Brabham, seu companheiro de equipe, participasse da corrida. Andrea Montermini, piloto de testes da Simtek, ocupou o lugar do austríaco.



As investigações do acidente geraram grande controvérsia. A discussão concentrou-se na determinação da hora e local da morte de Ratzenberger. Os organizadores da corrida e da FIA alegam que ele foi levado ainda com vida a Bolonha enquanto os investigadores alegam que ele teve morte instantânea ou, no mínimo, ainda dentro no circuito de Ímola.

Segundo as leis italianas, se um desportista morrer durante um evento desportivo, o evento deve ser cancelado e todo o complexo desportivo colocado à disposição dos peritos até o final da investigação que pode durar meses ou anos.

Por outro lado, as autoridades afirmam que tanto a FIA como a organização da prova trataram de retardar o anúncio da morte para evitar o cancelamento do evento e o consequente prejuízo que isso iria causar. No dia seguinte, o acidente que tirou a vida de Senna seria tratado da mesma forma.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Roland_Ratzenberger



Comentários

  1. Marcel, uma coisa ficou evidente, a morte de Ayrton Senna acabou deixando a do austríaco um pouco menosprezada ao longo dos anos. Uma grande injustiça.
    Muito legal ver as homenagens hoje pelos blogs automobilísticos. Muito bem vinda a sua.
    Grande abraço.

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