Audi passeia a superioridade e ganha a Taça dos GT's

Um triunfo indiscutível de César Campaniço e João Figueiredo levou a dupla do Audi a sagrar-se antecipadamente vencedora da Taça de Portugal de GT. Pedro Salvador (Juno SSE) terminou na posição em que partiu, o segundo lugar, vencendo entre os Sport Protótipos. Com a queda do semáforo verde, César Campaniço colocou-se de imediato na liderança, aguentando bem os ataques de Pedro Salvador. Quando Campaniço passou o volante a João Figueiredo, o Audi R8 LMS liderava a corrida e tinha uma considerável vantagem para o segundo melhor dos GT. Para João Figueiredo ficou a tarefa de gerir essa vantagem, mas mesmo assim: "Foi uma metade da corrida bastante trabalhosa por causa do calor que leva a mecânica a deteriorar-se e perder eficiência", explicou o piloto de Coimbra. Campaniço realçou que este triunfo é importante, porque: "É conseguido numa pista muito difícil para o nosso carro, não é fácil com este calor gerir os pneus e travões neste traçado quando se tem 500cv e um carro com este peso." Com a anulação da prova da Taça no Algarve, Braga foi a substituta e este triunfo permitiu à dupla do Audi somar a pontuação máxima com a conquista da respectiva Taça de Portugal de GT. Pedro Salvador ficou com o segundo posto da geral, depois de ter perdido essa posição na partida, mas com uma recuperação rápida até ficar atrás do Audi conduzido por Campaniço. Com a paragem obrigatória nas boxes, Salvador teve de parar na mais 100 segundos que o Audi e com isso ficou resolvida a questão da vitória à geral. "Ganhei entre os Sport Protótipos, mas era impossível pensar no triunfo à geral com o ‘handicap’ de tempo que o regulamento me obriga a cumprir", referiu o homem do Juno SSE. Depois de um início de corrida atribulado, onde foram obrigados a sair da boxe, Luis Pedro Martins e Tiago Ribeiro levaram o CVO RO2 ao lugar mais baixo do pódio. "Depois do início complicado, tudo se recompôs e conseguimos o 3º lugar na corrida, provando a competitividade do CVO aqui em Braga," referiu Martins. Patrick Cunha/José Carlos Ramos levaram o Lamborghini Gallardo ao quarto lugar, lamentando o primeiro: "Os efeitos do toque com o Diogo Castro Santos na fase inicial da corrida que me obrigou a fazer um pião, ao qual ainda se somou um ‘drive throught’ que fui obrigado a cumprir." Pior ficou o Aston Martin de Castro Santos/José Pedro Fontes que acabou por ser obrigado a desistir, antes ainda do meio da corrida. Com problemas de embraiagem, mas a conseguir levar o carro até ao final, esteve António Nogueira. Miguel Ferreira desistiu com problemas no Posche 911 GT3 e os irmãos Didier nem chegaram a tirar o Ginetta da boxe devido aos problemas de caixa que os afectaram na qualificação.

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