Mark Webber venceu o Grande Prémio da Hungria, superiorizando-se a Fernando Alonso e a Sebastien Vettel que o acompanharam na subida ao pódio. Mark Webber teve domingo perfeito num passeio pelo parque de Hungaroring para triunfar no GP da Hungria e assumir a liderança do mundial de Fórmula 1 antes das férias de verão, na competição. Webber provou a superioridade do fim-de-semana por parte da Red Bull e beneficiou de uma penalização imposta ao colega de equipa Sebastian Vettel e ainda da desistência do anterior líder do campeonato, Lewis Hamilton. Com a vitória no Grande Prémio da Hungria este fim de semana, Mark Webber saltou para o comando do campeonato e está neste momento quatro pontos à frente do segundo classificado, Lewis Hamilton. No entanto, antes de partir de férias, Webber insistiu que "ainda está tudo em aberto", e relembra que "os cinco primeiros pilotos só estão separados por 20 pontos. É bom liderar o campeonato, mas ainda há muitos capítulos da batalha pelo campeonato para acontecer", continua Mark Webber, que admite, no entanto, ser "muito bom entrar de férias depois de uma vitória". Fernando Alonso (Ferrari) foi segundo classificado na ronda húngara, conseguindo assim reduzir a diferença que o separava da liderança do Mundial, enquanto Sébastian Vettel (Red Bull-Renault), penalizado a meio da corrida, terminou no terceiro posto. "Já estamos a uma distância de menos de uma corrida, e no restante de campeonato podemos seguir crescendo. Queremos que o carro siga melhorando, pois é a única maneira de lutar pelo título. Julho era um mês importante, com três corridas em quatro semanas. Em Silverstone perdemos uma possibilidade de pódio, na Alemanha e aqui, conseguimos bons resultados. Com o abandono de Hamilton, todo o campeonato está equilibrado", acrescentou o espanhol. O brasileiro Felipe Massa (Ferrari) saiu da Hungria com um quarto lugar, enquanto o russo Vitaly Petrov (Renault) garantiu um muito festejado quinto posto, alcançando o seu melhor resultado da temporada, tal como Nico Hulkenberg (Williams-Cosworth) e Pedro de la Rosa (BMW Sauber-Ferrari), sexto e sétimo classificados respectivamente. Lewis Hamilton ficou pelo caminho com problemas de caixa de velocidades no seu McLaren e Jenson Button foi apenas oitavo pelo que os dois homens da equipa inglesa foram passados no mundial pelos homens da Red Bull. Mas o grande momento do GP da Hungria teve lugar já no final. Barrichello a discutir o 10º lugar e o último dos pontos, com Michael Schumacher. Após fazer uma tardia mudança de pneus, Rubens gastou 3 voltas para chegar na traseira do Mercedes. Mas aí, foi mais difícil. Schumacher não abria. Não cedia. A passagem de Rubens foi in-extremis e provavelmente a ultrapassagem mais radical da sua vida. Por pouco que um grave acidente não aconteceu.
Schumacher não cedeu e atirou com o piloto da Williams contra a posição do muro. Rubens não desistiu, passou mas pediu logo bandeira preta para o alemão e se já não tinham uma relação pacífica desde os tempos da Ferrari, agora será pior ainda. "Em 2002 na Austria dei lugar para ele. Algo que me arrependo e não faço mais. Hoje, foi mais uma prova disso. (O Schumacher) não passa mais", disse o brasileiro. "Tendo em conta a minha experiência, quando apanho um maluco assim tiro o pé, mas neste caso não o fiz nem faria. Penso que foi uma das melhores manobras da minha carreira e uma das mais horrendas da parte dele. Parar durante três anos para voltar e fazer uma coisa daquelas, não precisamos disso.", referiu Barrichello ao canal espanhol La Sexta. Já Schumacher revelou à RAI que "o espaço que deixou foi suficiente, pois ele passou..." O incidente não terminou mal, mas podia. Schumacher foi penalizado após a corrida com perda de 10 posições na grelha do próximo GP na Bélgica. No mundial de F1, Mark Webber é agora o líder com 161 pontos, Lewis Hamilton tem 157, Sebastian Vettel 151, Jenson Button 147 e Fernando Alonso 141. Nos construtores, a Red Bull tem agora 312 na liderança, a McLaren 304, a Ferrari 238, a Mercedes 132 e a Renault 106.
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