Álvaro Parente deveria este fim-de-semana tomar parte em mais uma ronda da Superleague Formula, a disputar em Ordos, mas sem visto para entrar na China, dado a sua equipa não ter tratado atempadamente deste imprescindível documento, viu-se impossibilitado de viajar até ao gigante asiático. O jovem piloto português ainda tentou por todos os meios obter o visto para dar inicio à viagem que o levaria até à pista onde terá lugar nos próximos dias o décimo primeiro evento da temporada da categoria que procura encontrar uma simbiose entre o mundo do automobilismo e do futebol. Porém, a embaixada chinesa, mesmo com carácter de urgência e com todas as diligências possíveis, só consegue entregar o documento no próximo dia 6, o que torna impossível a sua participação no próximo evento. Sem o exigido visto, que a Atech Racing se comprometeu de assegurar tendo depois, e a apenas dois dias de partida, ter anunciado que não o conseguiria, Álvaro Parente viu-se impossibilitado de participar na primeira ronda chinesa da história da competição, onde esperava poder concretizar o forte andamento que tem protagonizado nos resultados que estão claramente ao seu alcance – como se pôde verificar no Algarve onde, apesar de uma paragem nas boxes bastante lenta, conquistou um merecido pódio. Face aos acontecimentos, o jovem do Porto está verdadeiramente desapontado, uma vez que estava empenhado em demonstrar, uma vez mais, o seu reconhecido talento. “Nunca tal coisa me tinha acontecido em todos os anos de competição! É frustrante, dado que me tinha preparado antecipadamente para realizar uma viagem extremamente longa e cansativa de modo a poder chegar ao circuito em boa forma. Quando soube que afinal não conseguiriam o visto, eu e a Polaris ainda tentámos conseguir um urgente, deslocando-me de urgência a Lisboa, mas, dada a escassez de tempo, foi impossível. É desapontante! Agora só resta olhar em frente”, sublinhou Álvaro Parente.
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