Após quatro ralis de terra realizados desde o início da época, o Citroën DS3 WRC continua imbatível. Sébastien Loeb e Daniel Elena, no México e em Itália, e Sébastien Ogier e Julien Ingrassia, em Portugal e na Jordânia, garantiram o sucesso para a formação do “double chevron”. O objectivo fixado pela Citroën Total World Rally Team é prosseguir esta bela série de vitórias na viagem à Argentina, uma prova que sempre sorriu à Citroën. Primeira das duas provas realizadas no hemisfério sul, o Rali da Argentina é uma prova à parte para o WRC em geral e para a Citroën em particular. Desde 2004, primeiro com Carlos Sainz e depois com Sébastien Loeb, a equipa francesa nunca foi batida na região de Córdoba. Em 2011, os Citroën DS3 WRC alinham apenas com uma ambição, manter esta tradição. Para este regresso do Rali da Argentina ao calendário mundial, depois de um ano de ausência, algumas novidades pontuam o percurso. A Villa Carlos Paz mantém-se como a ‘placa giratória’ do evento e os concorrentes vão reencontrar os famosos vales de Traslasierra, Punilla e Calamuchita. Por outro lado, a nova super-especial traçada na Villa Carlos Paz servirá de palco para o início do rali, na tarde de quinta-feira. Finalmente, o rali terá muitos quilómetros de asfalto, embora seja maioritariamente realizado em pisos de terra. “Tivemos uma sessão de testes esta semana para validar o comportamento do carro nos pisos de asfalto”, explica Loeb. Com 20 quilómetros de alcatrão na sexta-feira e mais 14 no sábado, a percorrer por duas vezes, cerca de 20% do rali será realizado em asfalto. “Como as zonas de asfalto são no meio das zonas de terra, não podemos jogar com as afinações, vamos ter de adaptar a condução para sermos eficazes. E para essa eficácia será, certamente, importante uma boa gestão dos pneus”. Líderes do campeonato, Sébastien Loeb e Daniel Elena procuram nova vitória na Argentina. “Os nossos resultados são o fruto do trabalho de toda a equipa. É forçosamente um bom sinal ver os Citroën DS3 WRC com vantagem na terra, mas essa vantagem tem sido muito curta no final de cada rali. Vamos ter que estar bem de início ao fim, pois com uma especial de 48 quilómetros a abrir o último dia não podemos relaxar”.
Com apenas uma participação na Argentina, em 2009, Sébastien Ogier tem um conhecimento muito reduzido deste rali. “Chegamos com mais ambição que há dois anos! O percurso é magnífico e muito variado. São necessárias notas muito precisas, pois algumas zonas são particularmente estreitas, com grandes pedras no interior das trajectórias, como em Mina Clavero ou no El Condor. As outras especiais têm mais areia e piso mais irregular. Queremos, naturalmente, o melhor resultado possível”, prossegue Ogier, que actualmente ocupa o 3º lugar do campeonato. “Vamos tentar marcar muitos pontos, e, porque não, aproximarmo-nos dos líderes”. Antes do rali e de forma a saudar os fãs argentinos, os pilotos da Citroën Racing vão estar no sábado, dia 21 de Maio, em Buenos Aires, para uma demonstração com o DS3 WRC junto do obelisco situado na Praça da República na capital argentina.
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