Autódromo Internacional do Algarve comemora 3º aniversário

Foi a 2 de Novembro de 2008 que o Autódromo Internacional do Algarve (AIA) abriu portas depois de apenas sete meses de construção. Um projecto de interesse nacional (PIN) que tem levado o nome de Portugal um pouco por todo o mundo e pelas melhores razões. Três anos de muitos eventos desportivos, três anos de muito trabalho, três anos de muita dedicação. Se em 2008, o Algarve Motor Park apenas se resumia à pista principal, três anos volvidos o projecto continua a ser alvo de investimentos e de crescimento. Desde então entrou em funcionamento a Racing School, a escola de condução do AIA que visa a formação mas também a vivência de experiências únicas; o Kartódromo Internacional do Algarve um dos maiores e melhores kartódromos da Europa; o Off Road Park, uma pista de todo-o-terreno que se assemelha às especiais das melhores corridas de TT e ralis do mundo; a Central Fotovoltaica, uma infra-estrutura que visa a produção de energia eléctrica; Zona Comercial, o Hotel de 5 estrelas da cadeia Radisson e Apartamentos Vista do Falcão que se encontram na recta final de conclusão e que será um projecto âncora, fechando o ciclo dos serviços necessários a qualquer evento e o Parque Tecnológico que vai albergar uma série de empresas ligadas ao sector automóvel. Numa altura em que a conjuntura económica nacional se tem vindo a agravar, a Parkalgar, entidade que gere o Algarve Motor Park, tem orientado a sua estratégia de actuação para o mercado internacional, o que lhe permite uma elevada taxa de ocupação do circuito ao longo de todo o ano. Os prémios que foram atribuídos ao Autódromo Internacional do Algarve, os muitos editoriais elogiosos que foram sendo publicados nos quatro cantos do mundo e o seu número de eventos desportivos e apresentações mundiais deixam os responsáveis cientes de que o projecto tem um valor inigualável. “Quando demos início ao projecto não o idealizámos com esta dimensão. Mas à medida que fomos trabalhando, chegámos à conclusão que ele só faria sentido se pudesse ter em funcionamento todas as valências dos desportos motorizados assim como estruturas de apoio. Na altura pode ter parecido megalómano, mas as várias valências do projecto fizeram com que fosse diferenciador à escala internacional. E os eventos que temos realizado e o grau de satisfação dos nossos clientes mostram-nos que fizemos a escolha certa”, começou por dizer Paulo Pinheiro, o mentor deste projecto. Para muitos o AIA é apenas um local onde se realizam corridas de motos ou carros. Puro engano. Esse é um aspecto importante do funcionamento da estrutura, aquele que nos remete para o panorama nacional e internacional dos desportos motorizados, mas não aquele que viabiliza financeiramente o investimento até agora efectuado. Os testes, ‘track days’, eventos ‘corporate’ e outro tipo de acções são o ‘core business’. “A nossa taxa de ocupação desde a abertura do circuito tem sido na ordem dos 85% por ano. Este número reflecte bem o nosso trabalho diário. Temos sido palco, recorrentemente, de apresentações mundiais, de testes sigilosos e de um sem número de outras acções. Estamos sempre em actividade”, continuou. Para a região do Algarve, em particular de Portimão, o Autódromo Internacional do Algarve tem um papel importante ao nível do sector económico, pois para além de quebrar a sazonalidade própria da região, é uma empresa importante face ao número de empregados que tem, mas também no recurso a serviços de empresas locais: “Por vezes não se dá importância a estes pequenos detalhes, que são, na conjuntura económica actual, de extrema importância. Temos procurado criar uma maior proximidade com a população da região a todos os níveis. Queremos que a região veja o AIA como impulsionador da actividade económica e que se orgulhem do que aqui foi construído”, reforçou Paulo Pinheiro. A entrar no terceiro ano de actividade as perspectivas são animadoras: “Tendo em conta o período difícil que estamos a atravessar, sentimos que estamos em contra-ciclo. Temos o circuito pré-reservado em cerca de 70% dos dias”, rematou Pinheiro.

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