Apreciado pelas belas paisagens que o envolvem e pelo ambiente criado pelos adeptos do desporto automóvel, o Rali da Argentina será a quinta ronda do Campeonato do Mundo de Ralis. A equipa Citroën Total World Rally Team inscreve a dupla Sébastien Loeb/Daniel Elena – vencedores das seis edições anteriores – que no ano passado terminou na 2ª posição e também Mikko Hirvonen/Jarmo Lehtinen. Com mais de 500 quilómetros cronometrados, a prova sul-americana será um desafio para as mecânicas. É uma verdadeira história de amor, que liga a Citroën Racing e o Rali da Argentina. Sete vezes vencedor na Villa Carlos Paz, o Citroën Total World Rally Team não tem outra ambição que prosseguir esta série! Antes disso, já neste fim-de-semana, os pilotos irão efectuar uma demonstração em Buenos Aires. Neste Sábado, dia 21, a partir das 14 horas locais, Sébastien Loeb, Mikko Hirvonen e Thierry Neuville, farão fumegar os pneus dos DS3 WRC num Roadshow organizado em frente à Faculdade de Direito da capital. Depois de chegar à região de Córdoba, as equipas começam os preparativos de uma prova anunciada como particularmente difícil. Explorando as possibilidades do regulamento, a organização elevou o número de quilómetros cronometrados para lá da fasquia dos 500, contra os cerca de 350 da maioria das provas do campeonato. O ponto alto será o troço de 65,74 km, a correr Domingo de manhã a partir das 8 horas, naquela que será a especial mais longa a ser realizada em muitos anos! “O mais engraçado, se assim podemos dizer, é que esta classificativa jamais foi realizada no passado”, diz Daniel Elena. “As especiais argentinas podem ser muito rápidas ou muito duras e nós não sabemos muito bem o que esperar. O que é certo é que nenhum piloto conseguirá estar a 100% do primeiro ao último quilómetro. As diferenças podem ir aumentando e diminuindo, mas no final podemos ficar separados por poucos segundos. Esta classificativa não será a única a ter um papel importante, pois teremos duas passagens pelos 52 km de Asconchiga/Agua de Oro, os 39 km de Intiyaco/Golpe de Agua...”. Face a este programa particularmente duro, Sébastien Loeb não desarma: “Depois da minha decepção lusitana, estou determinado a vencer, numa prova que tem um ambiente incomparável. Mais uma vez, a escolha da ordem de partida para a primeira fase do rali pode ser uma verdadeira dor de cabeça. Em Portugal tinhamos 35 quilómetros no primeiro dia e foi um risco calculado sair na frente. Na Argentina são mais de 200 logo na sexta-feira”. 2º classificado na edição de 2011, Mikko Hirvonen quer também esquecer o último rali. “Nós pensávamos que o Rali de Portugal ajudaria a perceber de forma mais concreta como ficaria a hierarquia entre os diferentes concorrentes. As circunstâncias da corrida não permitiram isso e penso que teremos de novo uma prova muito aberta. Em Portugal, passámos grande parte do evento a rodar num ritmo cauteloso. Acima de tudo era importante mantermo-nos na estrada graças ao avanço que tinhamos. Estou ansioso para voltar verdadeiramente à competição na Argentina. São especiais muito bonitas e gosto sempre de participar neste rali”.
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