Ruben Faria venceu a última etapa do Dakar e recuperou este sábado o segundo lugar da classificação geral, garantindo o melhor resultado de sempre de um português na prova. Como se esperava, Cyril Despres, líder da equipa do piloto algarvio, conquistou o seu quinto triunfo numa classificação em que a resistência e velocidade das KTM levou a marca a dominar as 5 primeiras posições da geral. Despres ainda viu a sua liderança perigada com os problemas de motor que o obrigaram a mudar o grupo propulsor, mas recuperou a liderança. No último dia, três portugueses chegaram entre os quatro primeiros. "Hoje o que me apetece dizer é - Nada mau para um 'aguadeiro'!! Quero agradecer à minha equipa KTM/Red Bull, especialmente ao Cyril, a todos os que me apoiaram diariamente, aos meus patrocinadores, aos meus fãs, aos meus amigos, à minha família, à minha mulher, este resultado é para partilhar com todos vocês!!! Eu sei que hoje não fui sozinho na moto!!! Espero que se tenham divertido tanto quanto eu!!! Muito, Muito Obrigado!!!" referiu no seu Facebook, Rúben Faria visivelmente contente com o seu resultado histórico nesta prova mítica. Apesar de todas as contrariedades, Hélder Rodrigues termina o Dakar em sétimo, e como melhor piloto da Honda enquanto Paulo Gonçalves é décimo e o melhor da Husqvarna. Grande corrida também de Pedro Bianchi Prata, que foi quarto classificado numa das etapas, e especialmente Mario Patrão, que terminou em beleza (foi sexto na etapa de hoje) o seu Dakar de estreia.
Carlos Sousa brilha em mais um Dakar sul-americano igualando o 6º lugar
Despedindo-se do Dakar 2013 com um 8º lugar na 14ª e última especial, depois de um furo logo ao km 74 os ter impedido de lutar por uma eventual vitória à chegada a Santiago do Chile, Carlos Sousa e Miguel Ramalho confirmaram, apesar de tudo, um resultado que era para muitos era impensável à partida desta edição: um 6º lugar na classificação geral da corrida automóvel. “Foi muito bom e não dava mesmo para mais” – desabafou o piloto português após igualar os seus anteriores registos na América do Sul, em 2010 e 2012. “Este tem outro sabor, porque foi arrancado a ferros, com um carro sem evoluções e ao fim de ano inteiro sem competir”. Melhor, de facto, era impossível… Provando que não há duas sem três, Carlos Sousa confirmou hoje, à chegada a Santiago do Chile, após mais de 8.000 quilómetros percorridos desde a partida em Lima, há exactamente duas semanas, um brilhante 6º lugar da classificação geral, repetindo assim os feitos alcançados em 2010 e 2012 no actual formato sul-americano do rali Dakar. Superando as expectativas mais optimistas face ao nível competitivo das equipas presentes e a extrema dureza desta edição, o piloto português voltou a sublinhar toda a sua experiência e enorme regularidade, garantindo uma presença no top-10 final pela décima vez em 14 participações. “Considerando que estive um ano parado, que fiz apenas 300 km de testes em novembro e que o carro não sofreu qualquer evolução face ao ano anterior, chegar ao fim e novamente em 6º lugar é simplesmente formidável. Estou muito feliz com este resultado que honestamente supera as nossas melhores expetativas e ainda mais as dos responsáveis da equipa Great Wall”, revelou Carlos Sousa à chegada a Santiago do Chile, após concluir a 14ª e última etapa deste longo e exigente Dakar. Aguardada era a confirmação do 11º triunfo do francês Stéphane Peterhansen no Dakar (seis em motos e cinco em automóveis). num rali que apesar de ter liderado desde bastante cedo, teve bastante luta até à desistência de Nasser al-Attiyah, e só a partir daí ficou completamente à vontade no comando da prova. No segundo lugar ficou o Toyota de Giniel de Villiers, que nunca teve argumentos para contrariar o homem do MINI.
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