SATA Rallye Açores: Jan Kopecky vence rali difícil, Ricardo Moura com excelente pódio

Não se podia pedir mais na estreia ao volante de um novo carro. Ricardo Moura adaptou-se de forma rápida à condução do Skoda Fabia S 2000 e rolou sempre com o pódio como alvo. O Bicampeão de Portugal de Ralis mostrou sempre um andamento muito eficaz, e gradualmente foi ganhando a confiança necessária para tirar cada vez mais partido de um carro que se mostrou sempre muito competitivo. Em pouco tempo assistiu-se a um trabalho de equipa perfeito que teve como propósito a conquista de um resultado muito positivo no Sata Rallye Açores, por parte de Ricardo Moura e Sancho Eiró, ao chegarem ao 3º lugar final. “Estou muito feliz, pois a nossa missão foi levada até ao fim. Quero deixar um agradecimento a toda a equipa, que desde o Rali de Portugal realizou um trabalho notável. Esta é na verdade, uma sensação excelente! Esta adaptação à condução do Skoda Fabia foi feita em condições difíceis, e tivemos de a fazer de degrau em degrau. Quando conseguimos ter o carro na mão, tudo se tornou mais fácil e demonstrámos um andamento interessante. Nunca pensei ser impossível estar no pódio, mas este resultado final, ainda por cima no Sata Rallye Açores, é na verdade muito positivo”, concluiu, visivelmente satisfeito, Ricardo Moura. Bruno Magalhães e o seu Peugeot 207 S2000 concluíram a prova no quarto lugar, segundos entre os pilotos portugueses logo atrás do açoriano Ricardo Moura, que “jogava em casa”. Bruno Magalhães foi igualmente o segundo melhor entre os Peugeot 207 S2000 mostrando que, apesar das poucas provas que tem disputado, não se esqueceu de como se conduz ao nível dos melhores. Bruno Magalhães e Nuno Rodrigues da Silva arrancaram para o derradeiro dia de prova no terceiro lugar da classificação. No entanto, uma escolha menos acertada ao nível das suspensões não permitiu que a dupla nacional fosse mais além na tabela: "Apesar de tudo, estamos muito satisfeitos pelo que conseguimos fazer nesta prova. Claro que gostávamos de ter chegado ao pódio, ficámos bastante perto. Perdemos demasiado tempo nos troços molhados e com areia, onde era preciso tracção. Só na última secção fizemos os ajustes que nos permitiram estar mais competitivos, mas já era tarde demais", começou por dizer o piloto português. No entanto, o balanço é muito positivo: "Penso que dignificámos o nome dos nossos patrocinadores nas muitas horas de transmissão televisiva por essa Europa fora. Depois do que mostrámos nestas duas últimas provas em que voltámos à atividade desportiva, queremos agora reunir as condições necessárias para estarmos à partida do Rali da Madeira para repetir a vitória do ano passado. É essa a nossa meta neste momento", rematou Bruno Magalhães. Jan Kopecky venceu o Rali SATA Açores, aproveitando da melhor forma os erros e azares de Robert Kubica, o primeiro líder da prova, pontuável para o Europeu de Ralis (ERC). O piloto checo, ao volante de um Skoda Fabia S2000, venceu com uma margem de 32s para Craig Breen, que repete os resultados das duas provas anteriores do campeonato. O irlandês, recorde-se, conduz um Peugeot 207 S2000. 

1. Jan Kopecky (Skoda Fabia S2000), 2h26m32.2s
2. Craig Breen (Peugeot 207 S2000), +32s
3. Ricardo Moura (Skoda Fabia S2000), +58s
4. Bruno Magalhães (Peugeot 207 S2000), +2m37.6s
5. Jeremi Ancian (Peugeot 207 S2000), +3m27.4s
6. Robert Kubica (Citroen DS3 RRC), +9m19.1s
7. Alessandro Bruschetta (Subaru Impreza), +14m57.4s
8. Luís Rego (Mitsubishi Lancer), +16.36.0s
9. Antonin Tlustak (Skoda Fabia S2000), +17m42.1s
10. Marco Tempestini (Subaru Impreza R4), +18m10.6s

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