Com 27 novos modelos e 17 novos motores para lançar no mercado entre 2014 e 2018, a ofensiva de produtos da Opel continua a desenrolar-se. Nesta onda de renovação, os motores Diesel de cada gama de modelos serão completamente modernizados. A Opel já detém actualmente a linha de motorizações turbodiesel mais moderna da sua História. Com a introdução na gama do novo motor 2.0 CDTI no primeiro semestre de 2015, a marca passará a dispor de uma nova geração de propulsores a gasóleo para modelos de três categorias de cilindrada, desde o Corsa ao topo de gama Insignia. Os motores 1.3 (‘pequeno’), 1.6 (‘médio’) e 2.0 (‘grande’) foram desenvolvidos segundo a mesma filosofia:
- Melhorar a eficiência e reduzir todos os tipos de emissões;
- Aumentar a capacidade de resposta e o binário a baixas rotações;
- Reduzir acentuadamente o nível de ruído e as vibrações para aumentar o conforto.
1.3 CDTI: mais ‘redondo’ e mais económico
O novo 1.3 CDTI de 95 cv de potência acaba de ser lançado com o novo Corsa. Em apenas quatro meses de produção, a nova geração do utilitário da Opel já alcançou a fasquia de 120 mil encomendas. À saída da fábrica, o 1.3 CDTI de quatro cilindros está disponível em versões de 75 cv e 95 cv, ambas complementadas por um binário máximo de 190 Nm. Em Portugal é comercializada apenas a variante mais potente. O propulsor foi modernizado para se tornar mais silencioso do que o antecessor da geração anterior do Corsa e para oferecer também uma superior capacidade de resposta. O novo turbocompressor, da geração mais recente, garante melhor resposta ao acelerador nos baixos regimes, minimizando a geração de ruído. E o sistema Start/Stop dá um contributo em matéria de consumo de combustível. A versão 1.3 CDTI de 95 cv é a mais económica. Com transmissão automatizada Easytronic 3.0 e sistema de recuperação da energia de travagem consegue reduzir as emissões de CO2 para apenas 82 g/km e o consumo de combustível para 3,1 l de gasóleo a cada 100 km no ciclo misto.
1.6 CDTI: silêncio de funcionamento e eficiência
Construído em alumínio, o turbodiesel 1.6 é a estrela da classe dos modelos compactos da Opel. Os especialistas são unânimes nos elogios ao funcionamento silencioso. Esta geração completamente nova fez a sua estreia no Zafira Tourer, no final de 2013, com uma potência de 136 cv. Pouco tempo depois, surgiu uma versão de 110 cv. À saída da fábrica, o motor 1.6 CDTI está agora disponível para o Meriva (com níveis de potência de 95 cv, 110 cv e 136 cv), para o Astra (110 cv e 136 cv) e o desportivo Astra GTC (136 cv). O novo motor 1.6 turbodiesel da Opel é tido como o mais silencioso e eficiente da sua classe. Agora igualmente disponível para o Opel Mokka, este motor sobressai pelo elevado refinamento, pelos baixos consumos (escassos 4,1 l de gasóleo aos 100 km no ciclo misto, o que representa apenas 109 g/km de CO2) e pela capacidade de resposta. O Mokka 1.6 CDTI acelera de 0 a 100 km/h em 9,9 segundos, tempo que regista também na transição dos 80 aos 120 km/h em 5.ª velocidade.
2.0 CDTI: 170 cv e 400 Nm
O topo da linha de motores Diesel da Opel é ocupado pelo 2.0 CDTI, que acaba de ser lançado. Este novo ‘quatro cilindros’ produz um elevadíssimo binário de 400 Nm e debita uma potência máxima de 170 cv às 3750 rpm. Impele o Insignia de 0 a 100 km/h em apenas nove segundos e consegue levá-lo a atingir a velocidade máxima de 225 km/h. Já na próxima primavera, o novo motor 2.0 CDTI passará também a equipar o Zafira Tourer e, posteriormente, outros modelos da Opel, como o descapotável Cascada. À semelhança dos restantes motores a gasóleo da Opel, o novo 2.0 CDTI cumpre as rigorosas normas de emissões Euro 6, conseguindo obter excelentes níveis de emissões, comparáveis aos de um motor a gasolina. O outrora típico ponto fraco da motorização Diesel, a emissão de óxidos de azoto, passou à história. O Insignia está dotado de sistema BlueInjection de redução catalítica selectiva (SCR) da Opel, que elimina óxidos de azoto dos gases de escape do motor. Pequenas quantidades de AdBlue, um líquido inofensivo composto por ureia e água, são injectadas no caudal dos gases de escape a montante do catalisador SCR e a jusante do filtro de partículas Diesel (DPF). A solução é imediatamente convertida em amoníaco (NH3), que é absorvido pelo catalisador SCR. Depois, numa reacção química com amoníaco, o óxido de azoto contido nos gases de escape é selectivamente reduzido a azoto e vapor de água.
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