Início de corrida emotivo, com Rafael Lobato (Norma M20FC) a partir da pole-position e trazendo Miguel Cristóvão (Wolf GB08) logo atrás. A primeira curva foi disputada ao milímetro e ditava o futuro da corrida, pelo menos para Ivo Nogueira foi assim: um toque e já não durava muito mais em pista. Uma saída acabava com a prova de Nogueira, atrasava o Lobato e no meio da confusão, Miguel Cristóvão “safava-se”. Armando Parente (Tattus PY012) assume o comando. Cristóvão mantém a segunda posição. Logo atrás vêm os Porsches de Pedro Marreiros e de Gonçalo Manahu, seguidos pelo Radical SR3 de Miguel Lobo. Rafael Lobato tenta recuperar o tempo perdido na primeira curva e anda na cauda deste pelotão. A primeira visita à box é protagonizada por Gonçalo Manahu, que sentia uma vibração nas rodas da direita. Regressava à pista e deixava Pedro Marreiros, confortavelmente na frente dos GT´s. As trocas de pilotos decorreram praticamente sem incidentes; apenas Gonçalo Rodrigues deixou o carro “ir abaixo” ao regressar à prova e perdeu alguns segundos. Na pista ainda a promessa de muita animação para os momentos seguintes. A corrida estava a meio, mas estava ainda longe de se decidir. Francisco Abreu (Tattus PY012) recebe o volante Armando Parente e vai para pista na primeira posição, mas José Faria, que tinha passado para o lugar de Miguel Cristóvão no Wolf GB 08, assume um andamento de ataque a “cola-se” ao líder. Pedro Salvador substitui Rafael Lobato aos comandos do Norma e mantém um ritmo forte, corre atrás do prejuízo para recuperar para os homens da frente. Manuel Castro, depois de receber o Porsche de Gonçalo Manahu, tem que regressar de novo à box. Borracha de pneu espalhada pela pista, tinha-se colado nas rodas do carro alemão e aí estava a origem das vibrações. Miguel Lobo, que revezou Paulo Sá Silva no Radical SR3, anda numa luta interessante com o Porsche de Nuno Batista (companheiro de Pedro Marreiros). Ambos são comandantes das respectivas categorias, C3 e GT´s. Na cabeça da corrida está tudo ainda muito longe de ficar decidido. José Faria é uma espécie de sombra de Francisco Abreu e quase com a corrida à vista força a travagem no final da recta da meta e a escassos minutos de terminar, assume a cabeça da prova. José Faria e Miguel Cristóvão são os vencedores, seguidos por Francisco Abreu e Armando Parente. Pedro Salvador e Rafael Lobato completam o pódio. Nos C3 vitória para Paulo Sá Silva e Miguel Lobo. Nuno Batista e Pedro Marreiros foram os melhores entre os GT´s.
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