Jorge Lorenzo esteve imperial em Brno ao liderar todas as voltas desde a pole para bater Marc Márquez e Valentino Rossi no circuito de Brno. O espanhol da Movistar Yamaha MotoGP não qualquer hipótese aos rivais e depois de ter dominado os treinos livres (apenas na FP2 falou a primeira posição da tabela de tempos), a qualificação e o warm up, Jorge Lorenzo começou a 11ª corrida do ano de forma dominadora ao assumir o comando mal as luzes se apagaram para vencer com uns significativos 4,462s de vantagem sobre o compatriota Marc Márquez. Lorenzo referia no final da prova: “Para ser franco, o tempo esteve mais quente de manhã. Não havia nuvens, pelo que estava um pouco preocupado com o pneu médio no final da corrida. Mas foi com estes pneus que me senti melhor, pelo que decidi correr com eles e consegui abrir uma vantagem ao cabo de seis voltas. Aos poucos fui aumentando a vantagem, mas foi duro. A moto estava a patinar muito, o que me obrigava a ter cuidado com o acelerador. Felizmente consegui bater o Marc e consegui esta importante vitória para o Campeonato. Agora é mais complicado para o Marc recuperar.” O Campeão do Mundo da Repsol Honda, que partiu da segunda posição da grelha, ainda tentou tudo nos momentos iniciais da corrida para acompanhar Lorenzo, mas o maiorquino apresentou-se a um nível bem diferente e não só colocou ponto final na sequência de quatro vitórias consecutivas da Honda em Brno, como ascendeu também à liderança da classificação do Campeonato em igualdade pontual com o colega de equipa Valentino Rossi, mas com mais triunfos. Enquanto isso, o italiano Rossi fez uma má largada que o impediu de tirar partido da segunda presença do ano na primeira linha da grelha. Rossi, que tem lutado com más qualificações este ano e tem tido de recuperar várias posições ao longo das corridas para ser o único piloto com pleno de pódios este ano, viu-se batido pelos rivais da Ducati Team, Andrea Dovizioso e Andrea Iannone, após a partida e na quinta posição, o que o fez perder algum tempo. Rossi terminou a primeira volta em quarto e só à segunda consegui superar o compatriota, mas por essa altura era já muito tarde para ir atrás dos dois primeiros que já tinham ganho significativa vantagem na frente. Enquanto isso, Iannone voltou a ser o melhor represente da formação de fábrica da marca italiana. O número 29 superou, uma vez mais, o colega de equipa e também Dani Pedrosa para terminar em quarto, precisamente à frente do espanhol da Repsol Honda, que fez fantástica corrida desde nono da grelha e lutando contra as dores no pé esquerdo em consequência da fractura contraída em queda nos treinos. Atrás de ambos, e a fechar a lista dos seis primeiros, ficou Dovizioso. Depois de cinco corridas com três desistências, um 12º e um 9º lugares, Dovi conseguiu finalmente regressar ao Top 6, ainda assim longe dos pódios que conseguiu no arranque da temporada. Bradley Smith levou de vencida a luta pela melhor posição entre os pilotos satélite. O britânico bateu o colega de equipa na Monster Yamaha Tech3, Pol Espagaró, ao terminar no sétimo lugar, enquanto Aleix Espargaró voltou a colocar a GSX-RR do Team Suzuki Ecstar entre os dez primeiros ao concluir a corrida na nona posição. A fechar o Top 10 ficou o colombiano Yonny Hernández, da Octo Pramac Racing. Quem não chegou ao fim foram Maverick Viñales (Team Suzuki Ecstar), Cal Crutchlow (CWM LCR Honda), Eugene Laverty (Aspar MotoGP Team) e Alex de Angelis (E-Motion IodaRacing Team). Em temos de Campeonato do Mundo, e como já se referiu, Lorenzo é agora o líder com 211 pontos, os mesmo que Rossi, enquanto Márquez é terceiro (159) e Iannone mantém o quarto posto (142).
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