Líder grande parte da corrida, o Toyota número 5, pilotado por Sebastien Buemi, Kazumi Nakajima e Anthony Davidson, começou subitamente a perder tempo, quando faltavam menos de 10 minutos para o final e dispunha, na altura, de cerca de 1.30 minutos de vantagem sobre o Porsche número 2, pilotado por Romain Dumas, Neel Jani e Marc Lieb. Na ‘box’ da Porsche iniciaram-se imediatamente os festejos por uma vitória que ‘caiu do céu’ e na Toyota o desespero era muito, depois de uma corrida em que tudo fazia prever que a marca nipónica se estrearia a vencer em Le Mans. Enquanto o Porsche cruzou a meta na frente, o japonês Nakajima deteve o seu Toyota em frente à ‘box’, tendo retomado a corrida algum tempo depois e cumprido a última volta em quase 12 minutos, o que lhe permitiria ficar ainda no segundo lugar. No entanto, pouco depois o carro número 5 desapareceu da classificação, uma vez que a sua última volta foi demasiado lenta e foi desclassificado, permitindo ao carro número 6 da Toyota subir à segunda posição e à equipa Audi chegar ao terceiro, mantendo assim o seu recorde de estar sempre no pódio desde a sua estreia em Le Mans, em 1999. Já em LMP2 vários foram os líderes, para nas primeiras horas da manhã emergir o Signatech Alpine como vencedor, numa categoria onde cedo Filipe Albuquerque ficou arredado das primeiras posições, depois do Ligier da RGR Sports by Morand ter tido problemas de motor na terceira hora, terminando o piloto de Coimbra num longínquo 15º lugar da geral, 10º da categoria, a 13 voltas do vencedor da classe. João Barbosa foi ainda menos feliz, andando sempre muito atrasado no Ligier da Krohn Racing devido ao andamento mais lento dos seus companheiros de equipa, sobretudo do patrão Tracy Krohn, que teve também alguns percalços, ficando sem qualquer possibilidade de conquistar um resultado de relevo, o que já era esperado, vendo a bandeirada de xadrez no 13º posto da classe, dois lugares à classe atrás do Ligier Nissan da Algarve Pro Racing. Em GTE-Pro, a Ford venceu através do número 68, depois de um percalço de Toni Vilander no Ferrari 458 Italia da Risi Competizione, que durante grande parte da prova foi o maior opositor da marca norte-americana. A Ford regressou a Le Mans para festejar o 50º aniversário do primeiro triunfo do GT40. O único motivo de felicidade para as cores portuguesas veio de Rui Águas, que dividindo o Ferrari 458 Italia n.º 83 com Emanuel Collard e François Perrodo foi segundo na categoria GTE AM. Pedro Lamy ainda liderou com o Aston Martin, mas um problema na caixa de velocidades ditou o abandono.
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