Depois de um fim-de-semana no qual a equipa Red Bull KTM Tech3 recebeu um novo braço-oscilante em carbono por parte da KTM Factory Racing, Miguel Oliveira volta a pontuar e termina o Grande Prémio da Holanda na 13ª posição. O piloto português iniciou o dia na décima sétima posição, ao terminar o Warm-Up a 1.443 segundos do líder da sessão – Maverick Viñales. Após ter sofrido uma penalização de 3 lugares no sábado, o piloto de Almada arrancou hoje da vigésima posição, realizando uma recuperação fantástica, a qual permitiu acumular mais 3 pontos para as contas do campeonato. O Circuito de Assen foi palco de uma corrida exigente que ficou registada por algumas quedas e abandonos. O piloto português realizou um bom arranque e manteve a sua posição inicial durante um par de voltas, iniciando a partir daí uma rápida recuperação para alcançar as posições pontuáveis. Miguel Oliveira batalhou até ao final da corrida para alcançar o maior número de pontos possível, chegando mesmo a ultrapassar o piloto Francesco Bagnaia antes de cruzar a linha de meta. O piloto português alcança assim mais 3 pontos, ao classificar-se na 17ª posição nesta que foi a oitava ronda do Campeonato do Mundo de MotoGP. “Hoje tivemos uma corrida bastante disputada. Sair da vigésima posição não ajudou muito e nas primeiras voltas foi complicado realizar ultrapassagens. Continuei a ter um bom ritmo durante toda a corrida e consegui gerir bem o desgaste do pneu traseiro, o que me permitiu ter um final forte. Pena não ter conseguido fazer a ultrapassagem para a décima segunda posição, mas terminei bastante perto. Quero agradecer a toda a equipa todo o trabalho feito este fim-de-semana e agradecer à KTM pelo facto de ter feito um grande esforço por nos disponibilizar uma peça nova. No próximo fim-de-semana há mais uma corrida e portanto vamos continuar a dar o máximo.” Miguel Oliveira. Miguel Oliveira encontra-se agora na 18ª posição do campeonato com 15 pontos, apenas a 1 ponto do piloto Johann Zarco da equipa Red Bull KTM Factory Racing. Viñales controlou a liderança e Márquez, incapaz de reduzir a vantagem de meio segundo, acabou por abdicar. Foi o fim de uma longa travessia do deserto para Maverick e para a Yamaha, que não venciam desde o GP da Austrália, na temporada passada. “Estou contentíssimo. É realmente incrível poder estar no lugar mais alto do pódio, mas dar à Yamaha a vitória é o mais importante para mim”, resumiu no final o piloto, de 24 anos.
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