O alemão Sebastian Vettel (Ferrari) regressou este domingo, no Grande Prémio de Singapura, às vitórias no Mundial de Fórmula 1, mais de um ano depois do último triunfo, na Bélgica, em 26 de Agosto de 2018. O alemão, que somou o 53.º sucesso da carreira, bateu o companheiro de equipa, o monegasco Charles Leclerc (Ferrari), por 2,641 segundos, com o holandês Max Verstappen (Red Bull) a fechar o pódio, a 3,821 do vencedor. Para a Ferrari, é a primeira vez, desde 2008 (com Massa e Raikkonen), que soma três triunfos consecutivos, construindo uma 'mini-hegemonia' neste campeonato, até aqui a cargo da Mercedes. Vettel partiu da terceira posição da grelha, mas beneficiou de uma boa estratégia de pit stop (foi o primeiro dos líderes a parar) - bem como de três entradas de Safety Car - para superar o companheiro de equipa Leclerc. No fim da corrida, Vettel mostrava-se extremamente satisfeito, depois do início de temporada não ter sido o melhor para o piloto alemão da Ferrari: “Estou contente. Foi uma grande corrida. Parabéns a toda a equipa. Tivemos um início de temporada difícil, mas nestas semanas começamos a despertar. Estou orgulhoso do nosso trabalho. Também quero agradecer aos fãs. As últimas semanas não têm sido as melhores e as cartas de encorajamento deles, com as suas histórias de superação, foram muito boas. Deram-me força e esperança, que utilizei na pista. Não tive uma chamada tardia às boxes. Para mim até pareceu cedo demais porque não sabíamos o que os pneus iam durar. Dei tudo na volta de saída porque vi dois carros à minha frente que ainda não tinham parado. Fiquei surpreso quando, uma volta depois, saí na frente do Charles. Foi muito difícil de controlar o tráfego e os pneus, principalmente quando começamos atrás do Safety-Car.” O alemão sobe, desta forma, ao primeiro lugar do pódio, algo que não fazia há mais de um ano, quando venceu no GP da Bélgica de 2018. Lewis Hamilton (Mercedes) foi quarto e solidificou a liderança do Mundial, passando a somar 296 pontos, mais 65 do que o segundo, o seu companheiro de equipa e finlandês Valtteri Bottas, quinto em Singapura, palco da 15.ª prova da temporada. Para o campeão do mundo, Lewis Hamilton, esta corrida “soube a pouco” em matéria de resultado, com o quarto lugar (atrás de Verstappen), mas teve um significado especial: o piloto inglês igualou um recorde de Michael Schumacher, já que, com a fugaz liderança da corrida, neste domingo, chegou às 142 provas lideradas em Fórmula 1.
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