O WRC Vodafone Rally de Portugal vai ser palco da estreia dos novos carros híbridos em pisos de terra, inova com três super-especiais (Coimbra, Lousada e Porto) e assinala os 50 anos do WRC. Novidades de peso para a 55ª edição da prova organizada pelo Automóvel Club de Portugal, entre 19 e 22 de maio. As melhores equipas e pilotos do Mundo disputam 343,3 quilómetros ao cronómetro, ao longo de 22 classificativas no Norte e Centro do País. O Vodafone Rally de Portugal volta a marcar a história do WRC. O maior evento desportivo realizado no país vai ser o anfitrião da estreia em pisos de terra de uma nova geração de automóveis híbridos. Uma evolução no regulamento técnico, que faz aumentar ainda mais o interesse desportivo da prova portuguesa. Afinal, qual a equipa que melhor trabalhou com os novos regulamentos técnicos? A campeã em título, Toyota Gazoo Racing, com os Yaris; a Hyundai Motorsport com os i20; ou a M-Sport Ford com os novos Puma? A resposta só pode ser conhecida a partir de 19 de maio. Oficialmente, os primeiros quilómetros em pisos de terra dos novos WRC vão poder ser vistos, no dia 19 de maio (quinta-feira), no Shakedown do Rally de Portugal que, mais uma vez, volta a realizar-se em Baltar/Paredes. No fundo, é o derradeiro teste que pilotos e equipas têm para definirem ou corrigirem as últimas afinações, com horário previsto entre as 09h01 e as 14h00. Um dia que também ficará marcado pelo início da luta contra o cronómetro, com a Super Especial de Coimbra. Uma estreia absoluta na prova organizada pelo ACP, com início marcado para as 20h40. Uma classificativa com três quilómetros de extensão, desenhada no perímetro urbano da cidade do Mondego, que promete proporcionar muito espetáculo aos aficionados. Com esta novidade, será igualmente a primeira vez que o programa do Rally de Portugal integra três super-especiais, duas delas urbanas. A exemplo das últimas edições, o primeiro dia “a sério” do WRC Vodafone Rally de Portugal (20 de maio, sexta-feira) será marcado pela passagem em quatro das mais emblemáticas classificativas do Centro do país: Lousã, Góis, Arganil e Mortágua. Especiais que serão percorridas por duas vezes (com exceção de Mortágua), antes da viagem ao Norte, onde, ao final da tarde (19H03), tem lugar a Super Especial de Lousada. No total, 122,88 quilómetros de troços, que vão ajudar a perceber a hierarquia dos candidatos aos diversos títulos. No dia 21 de maio, as equipas têm pela frente três duplas passagens pelas classificativas de Vieira do Minho, Cabeceiras de Basto e Amarante, esta última com partida de Mondim de Basto. De regresso ao final do dia, a Super Especial do Porto, com início previsto para as 19h03. Um total de 159,14 quilómetros cronometrados são o desafio deste dia de sábado. A ronda pelas sempre espetaculares classificativas de Fafe está marcada para o último dia do WRC Vodafone Rally de Portugal. No domingo, os concorrentes têm pela frente uma dupla passagem por três troços, num total de 58,22 quilómetros: Felgueiras, Montim e Fafe. E, a exemplo dos últimos anos, a segunda passagem pela Especial de Fafe volta a ter o estatuto de Power Stage. Ou seja, a classificativa que premeia os cinco pilotos mais rápidos com pontos adicionais, independentemente de terminarem nos lugares pontuáveis para o Mundial. No total, a edição 2022 do Vodafone Rally de Portugal assenta num percurso de 1.535,35 quilómetros, dos quais 343,30 são disputados ao cronómetro, num total de 22 classificativas. O Vodafone Rally de Portugal é a quarta prova do calendário do Mundial de Ralis e, em competição, estarão, também, as categorias WRC2, WRC2 Junior, WRC3, WRC3 Junior, bem como o Campeonato de Portugal de Ralis, a Peugeot Rally Cup Ibérica e a Toyota GAZOO Racing Iberian Cup. Para além da vertente desportiva, o Vodafone Rally de Portugal assinala as celebrações dos 50 anos do WRC, com programa a anunciar brevemente. A Exponor, em Matosinhos, acolhe o centro de operações e o parque de assistência das equipas participantes.
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